sexta-feira, 29 de novembro de 2013

SABERÁS DA VIDA

E saberás que o amor não surge quando menos se espera,
Que as alegrias estão na simplicidade e 
Que a felicidade esta dentro da sua alma.

Saberás que um sorriso abre portas,
Que educação vem de berço e
Que seu caráter é mais valioso do que qualquer opinião a teu respeito.

Saberás que a vida pode ser difícil e dar medo,
Que enfrentando o medo vencerás e
Que a melhor vitória é ajudar outros a alcança-la.

Saberás que a vida é um rio seguindo para o mar,
Que chegar no mar serás o término de uma grande jornada e
Que uma nova jornada estarás para começar.



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

EXPERIMENTAR

EXPERIMENTAR, sim, EXPERIMENTAR.

Experimente sorrir mais,
Experimente beijar mais,
Experimente amar mais.

Experimente falar com os vizinhos,
Experimente falar sozinho,
Experimente sair do ninho.

Experimente andar de bicicleta,
Experimente assistir novela,
Experimente ter uma vida bela.

Experimente brincar na chuva,
Experimente desenhar na rua,
Experimente se imaginar na lua.

Experimente o novo,
Experimente fazer de novo,
Experimente criar o novo.

Experimente a vida,
Experimente a sorte,
Experimente ser forte.

Experimente tudo.
Absorva tudo
Viva com TUDO.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

GOSTO ASSIM, SIMPLES ASSIM

Gosto assim:
Café preto no copo americano,
Pão com manteiga,
Arroz com feijão,
Comer pizza com as mãos e
Suco de limão.
Gosto de acordar cedo,
Dormir a tarde e
Sair a noite.
Ir na feira livre aos domingos,
Tomar caldo-de-cana e
Comer pastel de queijo.
Gosto assim:
Rir sem parar,
Chorar ao me alegrar e
Dançar até o sol raiar.
Gosto assim:
De poder voar sem rumo,
De voltar sem medo e
De pousar seguro.
Gosto assim,
Simples assim.

sábado, 23 de novembro de 2013

TEASER - ENTRE O CÉU E O INFERNO

E com o vento se foram as folhas secas que se espalhavam pelo chão, o outono estava chegando ao fim e as noites longas trazia o frio e chuva.
O som do silêncio cheirava a insanidade, o medo do escuro aterrorizava e as alucinações estavam cada vez mais constantes.
Sue olhou para a mesa em que as velas haviam sido recentemente apagadas, o filete de fumaça que subia para um teto escuro ia se desenrolando como uma gigantesca serpente e se preparando para dar o bote certeiro. 
Com as mãos atadas e estasiada pela luta que travara ainda a pouco, Sue tinha uma alternativa e isso poderia custar não só a sua vida se falhasse, mas a vida de muitos que tinham nela a esperança de retornar para casa.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

SOU NEGRO E SOU GUERREIRO

Queria poder gritar para todo o mundo ouvir que falta RESPEITO com aqueles que deram o sangue para erguer o Brasil que hoje conhecemos.
Queria que o mundo olhasse com outros olhos a CULTURA brasileira, que não é um misto de raças e sim uma raça FORTE que, por não ter preconceito, incorporou ao seu dia a dia a CULTURA de outras raças, mas sem nunca perder sua essência e suas origens.
Queria que o mundo visse a FORÇA, RAÇA e DETERMINAÇÃO de um povo que não foi liberto por uma princesa, mas sim por SANGUE e LUTA.
Meu povo NÃO nasceu ESCRAVO, meu povo nasceu LIVRE e foi ESCRAVIZADO por aqueles que se diziam ser os desbravadores. Meu povo nasceu LIVRE e lutou e luta por sua LIBERDADE até os dias de hoje.
Meu povo é GUERREIRO,
Meu povo é TRABALHADOR,
Meu povo é ALEGRIA.
SOU NEGRO,
SOU BRASILEIRO,
SOU O POVO QUE CONSTRUIU ESSA NAÇÃO,
SOU O POVO DE MUITAS LUTAS E VITÓRIAS.
SOU O POVO DE MUITAS HISTÓRIAS.
SOU A COR DO BRASIL.




domingo, 3 de novembro de 2013

AME PARIS E DEIXE PARIS AMAR VOCÊ

E ao longe você consegue identificar a Torre Eiffel imponente, imperando sobre os demais prédios, nesse momento seus olhos tentam se fixar em cada detalhe, mas a distância só permitia ver sua majestosidade.
O ônibus segue e entre uma curva e outro seu olhar vai perdendo o foco da Torre e vai correndo de um lado para outro tentando registrar todos os momentos ao mesmo tempo para não perder nada. A paisagem muda e a imensidão de Paris ganha vida bem em frente aos olhos, a arquitetura ganha vida e a cidade faz uma imensa cortesia para quem acaba de chegar. Nesse momento você entra na história; nesse momento você esta no centro do mundo e é impossível não se emocionar com tanta beleza diante de seus olhos, é impossível conter o riso, é impossível de acreditar que você esta lá, no meio de Paris.

1° DIA
Chegar em Paris foi sensacional, poder ver toda a beleza de seus prédios que se diferenciam uns dos outros pelos detalhes, das ruas arborizadas e da atmosfera que a cidade transmite é fantástico, Paris te convida para desfilar em suas ruas e uma vez Paris, entre no clima das passarelas e desfile pelas ruas confusas e se perca em becos para encontrar o que de melhor há para se encontrar, as belezas que muitos turistas não procuram, encontre a beleza da verdadeira Paris, uma beleza escondida em cafés, padarias, galerias de artes e porque não a beleza de se olhar as pequenas janelas decoradas com flores para te saudar.

Após o primeiro impacto fui para a estação do metrô e a sensação que tive foi a de que Paris nasceu depois do metrô. O sistema de metroviário de Paris é tão abrangente que dá a impressão de ser impossível alguém tê-lo construído com uma cidade toda acima, são tantas curvas, tanto sobe e desce que as montanhas-russas de muitos parques de diversão perdem para a emoção que é andar no metrô de Paris.
Peguei meu primeiro trem sentido ao Arco do Triunfo para fazer minha conexão com a linha 2 azul, viajei mais algumas estações e eis que chego no meu hostel (na hora senti medo porque eu peguei bem um lugar onde toda a criminalidade acontece). Deixei a bagagem e parti sentido Montmartre, algumas quadras do hostel pude ver a grandiosa Basílica de Sacré Coeur. Toda sua brancura brilhava com o dia frio e ensolarado e nada mais gostoso que subir seus 234 degraus para ter uma vista impressionante da cidade de Paris.
Visto a cidade pelo alto e tendo conhecido a Basílica por dentro, hora de rodar a região mais boêmia da cidade de Paris, seus vários PUBS e cafés me convidaram para apreciar o movimento, artistas pintando retratos nas calçadas, um acordeon tocando ao fundo e os cafés (nenhum possui cadeira de costas para a rua) lotados de pessoas observando o movimento enquanto fumavam, bebiam e conversavam alegremente. Segui meu caminho após comer um delicioso cachorro-quente (feito a la parisiense de uma maneira bem simples, pão, salsicha e muito queijo) para o Museu do Louvre, antes uma parada na Galeria Lafayette para ver as melhores lojas de grifes do mundo reunidas em um só lugar, a beleza e os preços são para deixar qualquer um de boca aberta, sai de lá me sentindo até mais bonito rsrs. 
Caminhando mais uns quilômetros e lá esta ele, o Museu do Louvre com suas paredes escuras e milhões de histórias contidas em cada pedacinho de seus muros, caminhei pela pequena passagem que dá acesso para os jardins e a minha esquerda pude ver as quatros pirâmides de vidro, muitas fotos, muitos flashes e logicamente muitas pessoas. Caminhei por entre as pirâmides antes de me dirigir a maior (entrada do Louvre) para comprar meu ticket (12,00 euros) e acessar todo o seu acervo. Uma emoção muito grande ver uma boa parte da história da humanidade toda em um só lugar, viajar do Egito para a Grécia e de lá para Roma mas passando antes pela história do próprio Louvre e também dos países muçulmanos e ver o oriente se misturando o ocidente e depois de tanto subir e descer escadas me deparar com ela, a mais famosa pintura, La Joconde ou simplesmente Mona Lisa del Giocondo. Um quadro com 77cm e com muitas histórias e lendas, um super esquema de segurança e o mais próximo que pude me aproximar foi a distância de uns 5 metros, mas ela estava lá e pude olhar dentro de seus olhos e tentar desvendar o mistério através de seu sorriso enigmático. 
O tempo foi passando e a noite chegando, primeira noite em Paris depois de um longo dia e uma noite anterior mal dormida? Voltei para o hostel caminhando e me perdendo, me encontrando e me perdendo novamente até chegar no hostel, um bom banho e uma boa noite de sono para relaxar.






2° DIA
Esse dia começou cedo, por volta das 9:00am eu já estava na rua, muita coisa para fazer e a primeira delas era tomar um café da manhã, mas onde? Como esta indo para a Catedral de Notre-Dame, resolvi tomar meu café da manhã por lá, então pega um metrô, mais um e mais um e caminha por um bom tanto até chegar a famosa catedral, ainda bem que tinha essa caminhada toda, se não tivesse feito isso, provavelmente teria perdido uma das pontes mais famosa de Paris, a Pont des Arts ( Ponte das Artes), mas famosamente conhecida como a ponte do cadeados. Contempla-se a beleza da ponte e a bela obra de arte que os cadeados fazem, pensa no amor, pensa na vida e deixa os pensamentos soltos para escolher em o que ou em quem pensar; sentei-me em um banco, acendi um cigarro e, do melhor jeito parisiense, aproveitei o sol agradável que banhava as margens do Sena naquela manha fria de quinta-feira. Passado o momento de reflexão, voltei para a caminhada sentido Notre-Dame. A catedral fica em uma pequena ilha formada no centro do Sena, o que a deixa mais charmosa e convidativa, mas o que mais me chamou a atenção foi ver uma pequena garotinha segurando migalhas de pão em suas mãos e os pássaros indo até ela para comer, algumas fotos para registrar o momento e ai sim parti para observar a catedral que esta completando apenas 850 anos de existência, em frente a catedral uma arquibancada foi montada e é usada para se admirar a antiga construção, muitas pessoas sentadas orando, tirando fotos, comendo ou somente observando os detalhes.
Algumas fotos da parte externa e vamos lá, entrada gratuita para a catedral, dentro existe a parte dos tesouros de Notre-Dame (4,00 euros) e você pode subir nas torres da catedral (8,50 euros). Os vitrais belíssimos e as paredes folhadas a ouro entram em destaque com a pouca luminosidade e vai a catedral parecer ainda mais magnífica , suas esculturas e seus quadros dão um ar de requinte ao espaço, sua arquitetura impressiona e entre os milhares de visitantes a fé e devoção fala mais alto, me separo dos grupos de turistas e vou para a ala dedicada as pessoas que estão na igreja para orar, me ajoelho e agradeço a Deus e a Jesus Cristo a oportunidade de poder estar vivo mais um dia e peço proteção para a família, para que ela seja abençoada sempre. Terminada as orações caminho para a parte externa novamente, hora de observar as gárgulas e descobrir o maravilhoso jardim que fica atrás da catedral. Entre uma foto aqui e outro ali, conheço um casal de brasileiros que estão em Lua-de-Mel, conversamos e aproveitei dessa conversa para pedir que tirassem uma foto minha, mas claro que retribui o favor tirando uma foto deles também.
Por volta das 3:00pm já com muito fome, (já havia tomado café com croissant e comido crepe de Nuttela com banana) nada como comer uma deliciosa baguette de queijo, presento, tomate, alface e ovos; refeição leve para encarar a fila do ponto turístico mais famoso de Paris, La Tour Eiffel. Eu havia tentando comprar convite para o topo da torre pela internet, porém estava esgotado; tentei comprar lá também mas naquele estava lotado, mas tudo bem, o segundo piso da torre me proporcionou uma visão tão linda que valeu a pena ter ficado na fila quase duas horas esperando. Pude ver Paris se espalhar até o horizonte, pude ver o desenho das ruas que tanto me perdi, pude ver os monumentos que havia estado ou que iria no dia seguinte, pude ver a vida de uma outra atmosfera, de um lugar especial. 
Desci querendo ficar lá por muito mais tempo. Desci olhando para a imensa estrutura de ferro que se agigantava acima da minha cabeça, mas o dia ainda tinha muito para ser visto e ficar olhando para o topo da grandiosa torre não iria me ajudar a ganhar tempo, caminhei então para o Palais de Chaillot / Cité de L'Architecture, mas antes uma paradinha para mais um crepe, dessa vez um salgado com queijo, presunto e ovo, nas margens do Sena. Segui caminho e das escadas do Palais de Chaillot pude ver a Torre por um outro ângulo, mais algumas fotos de ambos os lugares e mais conversa com duas amigas espanholas que estavam passeando por Paris pela primeira vez assim como eu; conversamos sobre a vida, sobre Paris e logicamente, sobre tirarmos fotos uns dos outros. Após me despedir das meninas segui em direção ao Champs de Mars, tive a impressão dele ser mais bonito de cima do que do solo, mas tudo bem, era meu caminho para a Ecole Militaire, Hotel des Invalides e Musée de L'Armée, após mais esses três locais, nada mais justo que ir para um Café Brasserie (em Paris a maioria dos bares tem esse nome) tomar uma deliciosa cerveja para recompor as energias, mas antes uma passada na Pont Alexandre III e depois da cerveja uma passada no cabaré mais famoso do mundo, o Moulin Rouge. A prostituição em Paris é tratada como negócio sério e existem vários cabarés onde você pode passar a noite com as mais belas e sedutoras mulheres da vida noturna de Paris, uma grande aventura para quem quer uma noite com muito glamour, bebidas e jogatinas.









3° DIA
Acordar cedo novamente com chuva e frio, combinação nada muito boa, mas já que é Paris vale a pena se molhar. Segue meu caminho em direção aos Jardin du Luxembourg, 3 conexões de metrô e voilá, cheguei na estação correta porém me perdi nas ruas novamente, toma chuva daqui, chuva dali, acende um cigarro e eis que acho os jardins, muitas pessoas correndo (mesmo com chuva) e alguns turistas (japoneses) pelos jardins. Quase não deu para observar tanto a beleza, a chuva não parava e o que me restou foi ir para outro local, me restou ir para as catacumbas de Paris. Olhei bem o mapa e segui para o rumo certo, porém nada de achar, vi um senhor passeando com seu cachorro na rua (mesmo com chuva) e fui lá pedir informação: "Pouvez-vous parler Anglais?", ele respondeu que sim e então eu perguntei, ele fez menção de que entendeu e me falou a direção, tudo em francês, pedi desculpa e ele repetiu, tudo em francês novamente, não querendo aborrecer mais o senhor, segui na direção que ele falou e olhando no mapa, mas nada de achar as catacumbas, o que me restou foi sentar em um aconchegante café e comer 2 croissants, 1 pain au chocolat e 1 delicioso cappuccino para aquecer aquela manha (quase meio-dia) gostosa. 
Terminada minha refeição, entrei em uma estação de metrô e segui rumo ao Arc de Triomphe Etiole (Arco do Triunfo), duas conexões e lá estou eu, no topo da Aveneu des Champs Elysees, olhando para o impressionante Arco e seus detalhes, um aglomerado de pessoas tirando milhares de fotos e eu lá, todo bobo olhando e tirando fotos sem parar, mas eu não queria apenas ficar ali, eu queria ir tocar nas paredes, nas escrituras, ficar escorado tentando captar um pouco da grandiosidade ali presente; sendo assim, fui atravessar a rua em meio ao caótico trânsito de Paris e um carro policial estacionado buzina e pede educadamente para eu voltar e usar a passarela subterrânea que existe para ligar a Champs Elysees com o Arco, pedi desculpa e me dirigi a passarela todo envergonhado, mas logo que desci as escadas essa vergonha passou e um minuto depois lá estava eu, absorvendo a sabedoria do majestoso Arc de Triomphe Etiole. Fotos, fotos, fotos. Pausa para momento de reflexão e papo com um japonês, papo vai e papo vem sobre a beleza da obra e para encerra essa amizade momentânea, peço para que ele registre meu momento lá, feito isso é hora de descer a charmosa Aveneu des Champs Elysees. Entre suas galerias de grifes, seus cafés e bistrôs, entre pessoas de todas as partes do mundo, lá estava eu, desfilando por Paris como ela sugeriu assim que eu cheguei. Desci a avenida cantarolando, entrando e saindo das grandes lojas, ficando bobo de ver pessoas pagando mais de 1000,00 euros em um par de sapatos, entrei em galerias, vi que a moda não é apenas moda, vi que a moda é arte e que arte tem seu preço e que esse preço é muito alto e já que o preço da arte é muito alto, que tal a arte de um delicioso café? Sim, pagasse caro por um simples café expresso na Champs Elysees, mas e daí? É um café na Champs Elysees e não poderia deixar essa oportunidade passar. 
A tarde já se encaminhava para o fim e era hora de comer algo e beber uma cerveja para relaxar, Então vamos de Cordon Blue e cerveja, como sobremesa mais um crepe de Nutella com banana, impossível resistir.





4° DIA
Todos os objetivos que eu havia traçado para Paris estão concluídos, eu havia visitado o que eu realmente queria e acabei conhecendo muito mais do que esperava, então o 4° dia foi livre para me perder e me encontrar em Paris. Saí do hostel com o pensamento de caminhar seja lá para onde for e assim eu fiz, caminhei sem rumo e me perdi em uma região cheia de barracas de feira livre e fui me encontrar dentro de uma deliciosa panificadora comprando pães doces. Caminhei por mais um longo tempo e me perdi observando a beleza de um lindo prédio em serviço do Banco da França e me encontrei observando a belíssima igreja de Santo Agostinho. Voltei a me perder observando novamente a Operá Garnier e me encontrei sentado aos pés da Sacré Coeur comendo uma deliciosa baguette. Me perdi entre as lojinhas de chocolate e me encontrei entre as lojas de jóias. E de tanto me perder e me achar eu me achei em Paris, me senti em casa, me senti bem e feliz. Senti que Paris pode ser a cidade dos apaixonados. Sim, pode ser. Mas não dos apaixonados por uma outra pessoa, mas sim dos apaixonados pela vida, apaixonados pela cultura, pela arte, pela comida e pelo prazer de se perder e se encontrar em você mesmo. Paris é a cidade para quem quer mais do que uma simples paixão, Paris é a cidade para quem quer amar a vida em seus mais belos detalhes.